"É Assim Que Acaba" Relações Tóxicas, Autoestima e o Caminho da Liberdade!

Olá, queridas leitoras! 🌷

ALERTA DE SPOILER!!!

Hoje quero compartilhar com vocês minhas impressões sobre um filme que me tocou profundamente: "É Assim Que Acaba". Baseado no best-seller de Colleen Hoover, esse filme vai muito além de um simples romance; ele é uma jornada intensa pelos complexos sentimentos e desafios que muitas mulheres enfrentam em relacionamentos abusivos.

O filme conta a história de Lily Bloom, uma jovem forte e determinada que carrega cicatrizes emocionais do passado. Ela conhece Ryle, um neurocirurgião encantador, e logo se vê envolvida em um romance apaixonado. No entanto, o relacionamento começa a mostrar sinais de toxicidade, revelando camadas de dor e confusão que Lily mal consegue compreender.

Ao longo do filme, acompanhamos Lily em sua luta interna para entender o que está acontecendo. Ela se vê presa entre o amor que sente e a necessidade de se proteger. Essa dicotomia entre o desejo de salvar o relacionamento e o instinto de autopreservação é algo com que muitas de nós podemos nos identificar.

Uma das coisas que mais me impressionou em "É Assim Que Acaba" é como ele retrata a complexidade psicológica de um relacionamento abusivo. O filme mostra como o abuso emocional não é apenas um ato isolado, mas uma teia de manipulação, controle e medo que pode aprisionar a mente e o coração.

Muitas vezes, a vítima não percebe o abuso logo de início. O charme inicial do parceiro, o amor mostrado de forma intensa, e os momentos bons podem mascarar os sinais de alerta. A dúvida começa a corroer a autoestima, e o que antes era um relacionamento saudável se transforma em uma prisão emocional.

Lily, ao longo do filme, começa a questionar suas próprias decisões e a validade de seu amor por Ryle. Esse processo de autodescoberta é doloroso, mas necessário. O filme destaca a importância do autoconhecimento e da autoestima como ferramentas essenciais para reconhecer e sair de um relacionamento tóxico.

Quando Lily começa finalmente a enxergar a realidade, ela enfrenta uma escolha difícil, mas crucial: escolher a si mesma. Essa decisão é um ato de coragem e de amor-próprio, e o filme faz um excelente trabalho ao mostrar que, apesar da dor, há uma luz no fim do túnel para aquelas que conseguem se libertar.

Em relacionamentos tóxicos, nossa autoestima é a primeira a sofrer. Com o tempo, a gente começa a duvidar de si mesma, das nossas escolhas, da nossa própria capacidade de ser feliz.

O outro lado da moeda? A gente começa a aceitar migalhas de amor, se acostuma com o "mais ou menos" e, pior, esquece do nosso próprio valor.

Primeiro, precisamos nos reconectar com quem somos, com o que realmente importa para nós. É como se tivéssemos que olhar no espelho e perguntar: "O que eu realmente mereço?" Quando a gente começa a se valorizar, a enxergar o próprio brilho, o peso das correntes que nos prendem começa a diminuir.

Ninguém precisa passar por isso sozinha. Conversar com amigas, buscar ajuda profissional, e até mesmo compartilhar experiências, são passos fundamentais. É preciso criar uma rede de apoio que nos ajude a enxergar o que muitas vezes é difícil ver sozinha.

Chegar ao ponto de dizer "chega" não é fácil, mas é libertador. E sabe o que mais? Esse momento de libertação é um ato de amor-próprio. É a gente se escolhendo, se priorizando. Então, se você está passando por algo parecido ou conhece alguém que esteja, lembre-se: você merece mais. Merece amor, respeito e felicidade plena. E o primeiro passo para isso é acreditar em você mesma.

"É Assim Que Acaba" é um filme poderoso que nos lembra da força que todas nós possuímos. Ele nos faz refletir sobre os limites do amor, a importância de escutar a nossa intuição, e, acima de tudo, a necessidade de priorizar nossa própria felicidade e bem-estar.

Este é um daqueles filmes que fica com você, que te faz pensar e reavaliar o que é realmente importante em um relacionamento. Se você ainda não assistiu, recomendo fortemente que o faça. E se já assistiu, adoraria saber sua opinião!

Vamos continuar essa conversa nos comentários? Como esse filme ressoou com vocês?

Com carinho,

Rafa Lima 🌸